Temos muitos motivos para ser Data Driven, ou “Orientado a Dados”, mas este é um longo caminho a percorrer quando se é um iniciante no mundo dos dados ou não tem o conteúdo direcionado e contínuo.
Com isso estou preparando uma série de conteúdos em vários formatos, entre texto, vídeo, áudio, planilhas e infográficos para lhe tirar do zero ou mediano para o nível avançado nas estratégias orientadas a dados.

Este conteúdo não te transformará em um profissional analista ou cientista de dados (Data Science), mas te trará conhecimentos e ferramentas para tomar as melhores decisões de negócio da sua carreira.
Eu já escrevi alguns conteúdos sobre Data Driven para outros blogs que sou colunista, mas este conteúdo será totalmente diferente, de fato um passo a passo para mudar a forma de tomar decisões no seu negócio, agora com base em dados.
O que é Data Driven?
Data Driven é a qualidade de decisões tomadas com base em indicadores gerados pela transformação de dados de várias fontes.
Data Driven não é uma metodologia ou uma ferramenta, como alguns descrevem. Pelo fato de usarmos termos em inglês, temos a ideia de que isso é o nome dado à alguma invenção inovadora, mas os americanos dizem com isso apenas, “orientado a dados“, isso que é ser data driven.
O termo é muito comum inclusive no Brasil e tem várias derivações que surgiram nesta era dos dados. Vou passar a abordar os nomes no português do Brasil para clarear o entendimento.
Negócio orientado a dados
“Negócio Orientado a Dados” ou Data Driven Business. Esta derivação do termo é muito ampla, mas apresenta basicamente os pilares da gestão empresarial, criação ou adaptações nos modelos de negócios com base em dados.
Esta é a principal derivação do Data Driven, pois é onde toda estratégia de negócios é construída. Em segundo momento os dados são os norteadores para definição de objetivos táticos de uma empresa e até os níveis operacionais.
As empresas, “no passado”, criavam novos produtos ou serviços com base na intuição. Sabemos que esta é uma diretriz fracassada, pois o comportamento e exigência dos consumidores, com a transformação digital acelerada nos últimos tempos, não é mais previsível pelos métodos tradicionais.
Também, está forma empírica de gerir os modelos de negócios, era observada quando alguma empresa copiava estratégias de negócios dos concorrentes. Esta abordagem também não é aceitável no mercado, pois desta forma sempre estará correndo atrás dos concorrentes.
Com base nos dados, você pode traçar um plano de inovação nos seus modelos de negócios e estar sempre um passo a frente até mesmo do seu negócio.
Engraçado isso néh? Seja o seu próprio concorrente!!!
Marketing orientado a dados
Este termo é comumente encontrado como “Data Driven Marketing” ou somente marketing por dados.
O Marketing digital é precursor no apoio das estratégias de negócios, pois é de longe o maior mecanismo gerador de dados e insights, pois gera rastro e métricas em todas as camadas da jornada de compra dos clientes.
É impossível falar de Data Driven sem considerar o marketing digital. Um bom exemplo é volume de dados gerados nas campanhas de marketing por redes sociais e no próprio Google, abaixo vou listar alguns pontos que geram muitos dados nesta derivação.
- Google Ads: Com base nas pesquisas que você faz no google, vários dados são cruzados para identificar intenções de compra e te direciona para os anunciantes. Nesta ferramenta também os sites vinculados à rede de display do Google começam a aplicar a estratégias de remarketing.

- Google Analytics: O Analytics do Google é um dos produtos do Google Marketing Platform que tem funcionalidades para gerar estatísticas sobre as visitas e perfil dos usuários do site.

- Facebook Ads: A plataforma de anúncios do Facebook, que é a maior rede social do mundo, que obtém dados, desde pessoais à preferências e comportamento, de mais de 2,27 bilhões de pessoas.

- Pixel do Facebook: É instalado em websites para medir a eficácia das suas campanhas e pode também seguir o usuário nas redes do Facebook, por exemplo, quando não efetua a compra ou completa a jornada específica do cliente.

Design orientado a dados
“Data Driven Design” é uma das habilidades principais na gestão de qualquer tipo de produto. Nesta modalidade surgiram vários profissionais especialistas conhecidos como Product Designers, que são responsáveis por gerar uma ótimo experiência dos usuários.
Nada de criar um website só pensando em uma linda página. É necessário pesquisar e medir a todo momento como os usuários ou clientes estão usando os produtos e quais as dificuldades em aumentar os níveis de maturidade.
Várias ferramentas podem gerar dados e indicadores para utilização no Design Orientado a dados como:
- Mixpanel: Ferramenta muito importante para obter insights sobre utilização de sistemas e jornadas de usuários. Isso acontece quando você envia requisições através gatilhos (eventos do usuário) em websites, sistemas web e aplicativos com várias propriedades e você podem criar gráficos e definir a jornada ideal do seus usuários pra acompanhar como está a usabilidade, por exemplo.

- Hotjar: Ferramenta indispensável para mapear e acompanhar como os usuários se comportam no seu site, sitema web ou aplicativos. Através de uma simples instalação é possível obter insights de pontos fortes e fracos das suas aplicações, além de conseguir assistir como foi a jornada completa do seu usuário.

Como ser Data Driven na Prática
Ser Orientado a dados exige mais do que conhecimento. É preciso ter a Cultura Data Driven, que é um ciclo contínuo de aprendizados e aplicações.
Antes mesmo de pensar em Data Driven é necessário buscar a transformação digital do seu negócio da maneira correta, aplicando todas as boas práticas que tem conceitos além da tecnologia.
Depois de entender os principais mecanismos conceituais, vou apresentar algumas métricas muito importantes para iniciantes na transformação de “guided by intuition” (Orientado pela intuição) para “Data Driven” (Orientado a dados).
- ROI – Return On Investment (Retorno Sobre o investimento)
- CAC – Customer Acquisition Cost (Custo de Aquisição de Clientes)
- LTV – Lifetime Value (Valor do Ciclo de Vida)
- EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
- Churn Rate – Taxa de perda de Receitas ou Clientes
Muitas outras métricas nós iremos trabalhar neste material sobre o Data Driven. Desde abordagens conceituais até aplicações práticas com exemplos. Fique ligado e se inscreva na news para receber as próximas atualizações.